domingo, 16 de março de 2008

Uma direção coletiva, plural e ampla

Um grande desafio colocado para nossa juventude no próximo período é conseguir construir uma direção nacional que tenha forte relação com estados, municípios e núcleos. Uma direção que seja coletiva, plural e democrática. Uma direção do tamanho do Brasil, que incorpore os diversos movimentos sociais e que garanta maior representação dos Estados.

Desta forma, devemos ampliar o número de membros de nossa direção e definir uma divisão de tarefas no seu interior que consiga responder às diversas necessidades de formulação política. É necessário ampliarmos nossa capacidade de construir políticas específicas para áreas e setores da juventude, que enriqueça nosso diálogo com os movimentos sociais e que amplie nossa capacidade de intervenção no cotidiano das lutas.

Propomos estabelecer uma direção nacional com 51 membros. Dentre estes, criar uma comissão executiva de 15 membros divididos por funções específicas (tesouraria, comunicação, organização, relações internacionais etc.) e que cada função corresponda a uma comissão de trabalho as quais se agregarão os demais membros da direção nacional plena.

Tanto a comissão executiva, quanto as comissões temáticas, devem ter seu funcionamento pautado pela lógica colegiada e horizontal, com as decisões sendo tomadas a partir do debate coletivo.

Acreditamos que a direção nacional da JPT deva ter um funcionamento cotidiano, havendo a necessidade de parte de que seus dirigentes tenham condições políticas e materiais para se dedicar em tempo integral à tarefa de construção da JPT. A direção nacional deve ter um funcionamento regular, sendo necessário o estabelecimento de um calendário de atividades que contemple de três a quatro reuniões anuais da direção plena, uma reunião mensal da comissão executiva e reuniões ordinárias das comissões de trabalho.

A partir da avaliação de que queremos estabelecer um diálogo permanente com a sociedade e de que as decisões políticas são tomadas coletivamente, acreditamos ser necessário a manutenção, entre os 51 membros da direção e compondo a comissão executiva de 15 membros, da figura do/a secretário/a nacional. Este/a terá como tarefa representar publicamente as posições da direção e ser o/a interlocutor/a da JPT junto ao Diretório e Executiva Nacional do PT.

Pelo caráter da tarefa que deve cumprir o/a secretário/a nacional, este/a deve ter um perfil de diálogo, agregador/a e com capacidade de construção de sínteses das posições dos membros da direção da JPT. Por esta razão, defendemos que o processo de escolha deste/a dirigente seja realizado de forma específica, numa eleição que permita que este/a tenha o apoio de amplas parcelas da Juventude do PT.

As direções estaduais e municipais da JPT devem seguir a mesma lógica de concepção e funcionamento da direção nacional. Desta forma, o I Congresso da Juventude do PT deve estabelecer o número de componentes de cada instância de acordo com faixas que levem em consideração o número de filiados/a jovens no estado ou município.

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