domingo, 16 de março de 2008

Por uma prática internacionalista na JPT

Queremos retomar uma prática militante e socialista no interior da JPT e para nós isso passa necessariamente por uma prática internacionalista.

Desde 2005 a Juventude do PT organiza o Grupo de Trabalho de Relações Internacionais, composto por dirigentes e militantes da JPT e acompanhado pela Secretaria de Relações Internacionais do Diretório Nacional. Esse Grupo tem como objetivo organizar e formular a nossa intervenção em nível internacional.

Hoje, as relações políticas prioritárias da JPT em nível internacional são com os partidos do Mercosul, da América Latina e Caribe. Isto se concretiza na construção do Fórum de Juventudes Políticas do Mercosul (FJPM), uma articulação das juventudes partidárias de esquerda e progressistas da região. Para nós, um dos principais desafios que o FJPM enfrenta é conseguir ampliar sua presença para além do Mercosul, incluindo em seu interior as juventudes partidárias de esquerda de toda América Latina. Este movimento deve estar colado à articulação das juventudes dos partidos que compõe o Foro de São Paulo. Além de ampliar o diálogo com os movimentos sociais, o FJPM deve também fortalecer a pauta política da juventude da região no plano institucional, como a Reunião Especializada de Juventude (REJ) e o Parlasul.

A JPT mantém relações tanto com a FMJD (Federação Mundial das Juventudes Democráticas) quanto com a IUSY (União Internacional das Juventudes Socialistas). Além de dar continuidade a esta política, a JPT pode abrir-se também a outras tradições da esquerda.

Além disso, deve estabelecer uma dinâmica de debate contínuo com os partidos irmãos, criando um prática de envio e recepção de delegações que permita haver um maior intercâmbio das experiências entre as juventudes de esquerda, priorizando também as relações com o continente africano.

Devemos ter uma participação ativa no processo do Fórum Social Mundial, tendo em vista a importância destes espaços na articulação de pautas e ações comuns com os movimentos sociais. Isto se reforça se pensarmos que a próxima edição será em Belém, em janeiro de 2009, ou seja, no Brasil, na Amazônia e num estado governado pelo PT, no atual momento político da América Latina e Caribe, onde governos de esquerda e progressistas realizam interessantes mudanças e movimentos sociais e políticos reforçam sua organização.

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